sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fogo purificante

Se tem maus hábitos que afectam a sua saúde mental, emocional, física e espiritual, esta meditação ajudá-lo-á a libertar-se deles e a começar de novo .

Benefícios

-Ajuda-o a perceber de que modo se está a prejudicar;

-Encoraja-o a libertar-se da vergonha e da culpa;

-Apoia os seus esforços para cuidar de si;



Meditação
Quando praticar

A cura não se aplica apenas à doença física. Medite nisto se se debate com hábitos negativos.

Preparação


Procure um lugar seguro para aceder uma fogueira numa lareira ou ao ar livre como, por exemplo, num churrasco. Anote num papel os hábitos negativos que desenvolveu no passado ou que tem no presente. Leve o tempo que precisar e seja rigoroso. Escreva o que sente em relação aos maus hábitos. 
Inclua na sua lista a vergonha ou o arrependimento de qualquer tipo.

Pratica

1- Acenda uma fogueira na sua lareira ou churrasco. Sente-se numa almofada de meditação ou numa cadeira perto dela. Leia a sua lista. Reveja tudo o que sente, a sua vergonha e arrependimento.

2- Visualize o seu Poder Supremo da forma que quiser. Exprima o seu arrependimento por se deixar levar por maus hábitos e peça ajuda para viver a sua vida de uma forma mais positiva e construtiva. Sinta o amor do seu Poder Superior por si e a sua aceitação de si tal como é.


3- Deite a sua lista na fogueira e veja-a a arder. À medida que a lista arde visualize os seus maus hábitos a abandoná-la. Liberte-se de qualquer vergonha, deitando-a mentalmente na fogueira para que seja purificada. Comprometa-se a viver uma vida mais positiva.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Biorritmo


O que são biorritmos?
Por biorritmos entendem-se, em “senso lato”, as funções próprias do organismo tais como os ritmos cardíaco e respiratório. No entanto, o termo de biorritmo é utilizado geralmente para definir os três grandes ciclos de energia fundamental que nos acompanham desde o nascimento: o ciclo físico, o emotivo e o intelectual. 


Biorritmos
O ciclo de 23 dias
Chama-se muitas vezes a este ciclo ritmo corpóreo ou físico, às vezes ritmo masculino. Controla a força, a coordenação e o impulso.

O ciclo de 28 dias
Este define-se ciclo feminino: corresponde à duração média do ciclo menstrual.
Os especialistas falam de ritmo mental, psíquico ou emotivo.
Actua sobre o sistema neurossensorial e controla a sensibilidade, a afectividade e a criatividade.

O ciclo de 33 dias
Este ritmo governa a força intelectual.
Durante a fase positiva deste ciclo, a capacidade de concentração é elevada, enquanto que são menores a imaginação e a espontaneidade.

Utilização dos biorritmos
Os biorritmos são utilizados em diversos campos da vida moderna: no trabalho, no desporto de competição, na medicina preventiva.
Ajudam o homem a conhecer melhor os próprios dias favoráveis ou desfavoráveis e por conseguinte a explorar melhor as próprias possibilidades e a reduzir o stress.

Como é que se calculam os biorritmos?
O cálculo dos biorritmos serve para determinar em qual dos ciclos nos encontramos.
A sua evolução traduz-se numa curva sinusoidal, o gráfico do biorritmo. Mais a curva é elevada, maior é a capacidade naquele determinado âmbito. Mais desce, menor é a energia, que está em fase de recuperação.

Quando a curva se encontra a metade, estamos nos dias críticos e aparecem cansaço e vulnerabilidade.
Os cálculos dos biorritmos são bastante longos e complexos. Desde alguns anos foram predispostos programas específicos para o computador e para a máquina de calcular de bolso para os efectuar.

O cálculo em linhas gerais
Os cálculos dos biorritmos não têm nada a ver com a astrologia.
Multiplica-se por 365 a idade feita no último aniversário. Calcula-se o número dos anos bissextos desde o nascimento. Soma-se este número ao primeiro, a seguir junta-se 1. Conta-se de seguida o número de dias passados desde o último aniversário. Junta-se este número de dias ao resultado de cálculo precedente. Obtém-se assim a idade em número de dias.
Divide-se este número de dias por 23, 28 ou 33 conforme o ciclo.

Se o resultado da divisão é inteiro, o centro encontra-se na fase inicial. Se a divisão produz um resto, é necessário determinar em qual parte da curva se encontra o ciclo, com cálculos mais complexos.
É preferível então pedir a um conhecedor para lhe explicar como se fazem estes cálculos, ou recorrer a uma máquina de calcular expressamente para este objectivo.
Significado dos ritmos
Ciclos de 23 dias:
Energia elevada
- Boa condução física, robusteza.
- Resistência ao stress a ás doenças
- Grande vitalidade
- Forte libido
- Risco de sobreestimação e de cansaço excessivo
- Bem-estar

Energia reduzida
- Predisposição ao cansaço
- Período favorável ao repouso e á reflexão

 Dias «críticos»:
- Escassa resistência à doença
- Tendência a um comportamento desajeitado(risco de acidentes)

Ciclo de 28 dias
Energia elevada
- Intensa vida sentimental e afectiva;
- Período favorável à amizade a ao amor;
- Criatividade;
- Curiosidade;
- Hiperemotividade;

Energia reduzida
-.Falta de segurança
- Passividade
- Autocrítica

Dias «críticos»
-Tendência aos conflitos afectivos
- Estado depressivo
-Sensação  inexplicável de frustração
- Discussões, litígios
- Predisposição às doenças

Ciclo de 33 dias

Energia elevada

-Pensamentos claros e distintos

-Capacidade de concentração

-Boa memória

-Espiritualidade reduzida

-Vivacidade de espírito


Energia reduzida 

-Escassa curiosidade

-Rápido cansaço intelectual


Dias «críticos»

-Escassa concentração

-Reduzida vigília (risco de acidentes)

-Lacunas de memória

-Erros de avaliação



Calcule o seu biorritmo no site: www.vosgroene.de/biorritmos.html

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pensamento positivo

O que é o pensamento positivo?

A aprendizagem do pensamento positivo baseia-se no facto que o pensamento negativo, destrutivo e pessimista quebra o equilíbrio afectivo, psíquico e físico do homem e o faz adoecer.
Segundo esta lógica, a falta de confiança em si mesmo, o pessimismo e a angústia implicações tais como depressão, nevrose, inibição, nervosismo, irritabilidade e stress, que abrem caminho à doença psicossomática e podem redundar em patologias graves.

O pensamento positivo mira, obviamente, ao efeito contrário.
Este fundamento positivo permite ao indivíduo de dispor de uma força e de uma energia que lhe dão um bom estado de saúde e lhe permitem de ser bem sucedido na vida.
Segundo os defensores do pensamento positivo, se o indivíduo não pode controlar o próprio destino, pode de qualquer maneira mudar a atitude perante os acontecimentos, evitando de deixar-se dominar pelos sentimentos negativos.
Alguns sequazes do pensamento positivo defendem que isto é útil também para lutar contra doenças orgânicas conclamadas e, por vezes, graves.

 

Como actua o pensamento positivo?
Como todos os métodos deste tipo, este depende antes de mais da convicção do paciente.
Nós somos aquilo que pensamos.
O efeito do pensamento positivo baseia-se na auto-sugestão.
Particulares fórmulas ou enunciações, que o paciente tem sempre presente, lê em voz alta ou ouve, podem ajudá-lo a tomar uma nova atitude e condicionam o seu incônscio de maneira a fazer-lhe tomar uma nova direcção.
    Tais enunciações devem permitir de eliminar cada reflexão desvalorizadora através de um pensamento positivo. Eis alguns exemplos: “Eu estou bem”, “É fácil...”, “Eu sou capaz”, “Estou descontraido”, “Conseguirei fazer”, etc.  
Quando recorrer ao pensamento positivo?
Pode-se fazê-lo em todas as circunstâncias e situações; no entanto, o pensamento positivo é particularmente eficaz em três âmbitos:
-em medicina e psicoterapia;
-para a formação de responsáveis comerciais e de direcção e nos seminários que estimulam a motivação;
-no desporto, o qual permite estimular a combatividade e realizar prestações a alto nível.
Como aprender a pensar de maneira positiva?
Quem se aproxima pela primeira vez ao pensamento positivo deve antes de mais aprender a decobrir os próprios mecanismos de pensamento a fim de detectar as suas tendências negativas. A fase sucessiva consiste em determinar quais são os aspectos negativos que podem ser substituídos por um pensamento positivo. 
Em seguida, determinam-se fórmulas que, repetidas, alcançam o incônscio. O pensamento positivo não é uma verdadeira terapia e não pode substituir as várias formas de tratamento psicoterapêutico. É no entanto utilizado, muitas vezes com eficácia, em terapias individuais e de grupo e pode ser aprendido pelas pessoas de maneira a tornar-se uma modalidade de auto-ajuda.
Métodos complementares
Para aceder efectivamente ao pensamento positivo é preciso muitas vezes desembaraçar-se de vários bloqueios mentais, cuja presença condiciona demasiado negativamente o pensamento. O stress e a angústia podem ser eliminados graças ao yoga, ao relaxamento, à meditação e a outros métodos deste derivados, entre os quais, por exemplo:
-o training autogéneo, que consiste em cair num estado de auto-hipnose através de uma série de exercícios graduais ensinados por um especialista;
-a sofrologia, que permite obter um estado análogo, graças a um mecanismo indutivo. Uma voz doce e monocórdica conduz a um estado de relaxamento. Diversos desportistas de alto nível utilizam a sofrologia para preparar-se para as competições, eliminando os factores de travagem para dedicar toda a própria energia mental à obtenção do melhor resultado.
Importante
O pensamento positivo pode parecer, à primeira vista, um método redículo. Não é fácil repetir fórmulas como: “Eu estou bem na minha pele” cinquenta vezes por dia, sem estar previamente convencidos da eficácia de tal método. Para isto, é importante superar a vergonha e as inibições, a fim de libertar-se da sensação de ridículo e de praticar com sucesso o pensamento positivo.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Hipnose

O que é a Hipnose?
A hipnose é um estado de alteração da consciência. Sob hipnose, toda a atenção se concentra sobre um objecto ou sobre uma pessoa em particular, excluindo tudo o resto.
As falsas crenças em relação à hipnose são numerosas. Diz-se, erradamente, que esta é efectivamente uma espécie de sono. Pelo contrário, existem diferenças fundamentais entre estas duas condições. Sob a hipnose estamos acordados, também se temos os olhos fechados e o paciente não tem consciência do mundo que o rodeia.
Diz-se também, às vezes, que a hipnose é a manifestação de uma força magnética que coloca o paciente à mercê do hipnotizador, mas também isto é falso. O hipnotizador dá as instruções e ajuda o paciente a entrar em estado de hipnose, mas esta não pode ser imposta contra a vontade individual. Os estados hipnóticos são chamados também estados de transe e podem ser mais ou menos profundas.
A hipnose é conhecida desde a antiguidade. Já os sacerdotes- terapêuticos egípcios e os médicos gregos utilizavam a hipnose.
Muitas das grandes figuras da medicina ocidental - entre os quais, em particular, Freud - foram a uma certa altura fascinadas pelo seu potencial. No entanto, não passou muito tempo desde quando a maior parte dos médicos julgava a hipnose como um simples truque dos charlatões. Nos dias de hoje, a hipnose já não tem nada de mágico e é considerada um método útil para modificar o comportamento e tratar as doenças crónicas. A hipnose é particularmente eficaz no reforço de auto-estima, valorização e motivação pessoal, no tratamento da ansiedade, das fobias, da dor crónica, dos ataques de pânico, depressão, decepção amorosa e de muitas perturbações psicossomáticas.
Tem-se feito recurso à hipnose também para ajudar os pacientes a perder peso, a deixar de fumar e de beber.
Alguns dentistas servem-se da hipnose para acalmar a dor nos pacientes alérgicos aos anestéticos e para atenuar o medo muitas vezes associado aos tratamentos odontológicos.

O que acontece sob hipnose?
Existem vários métodos para induzir um estado. O paciente deve assumir uma posição cómoda, a seguir o hipnotizador lhe pedirá para concentrar o seu olhar num ponto fixo por alguns minutos, para relaxar os músculos, para prestar atenção a uma frase repetida várias vezes lentamente. A este ponto experimenta-se as seguintes sensações:
-perda de consciência no que diz respeito ao mundo circunstante;
-percepção aguçada das funções internas, tais como a respiração e o batimento cardíaco;
-sensação de ligeireza em todo o corpo.
A sugestibilidade resulta acentuada: experimentam-se sensações sugeridas por um terapeuta (por exemplo, o frio, também se o lugar está perfeitamente aquecido). 
As modificações físicas às quais é sujeito um paciente sob hipnose são o abrandamento da respiração e do batimento cardíaco, uma diminuição da sensibilidade a nível do sistema nervoso periférico e da dor, para além das modificações da actividade cerebral, avaliáveis mediante electroencefalograma.
Durante a sessão de hipnose o terapeuta pode provocar sugestões relativas ao problema tratado – por exemplo, o tabagismo – e pedirá ao paciente para imaginar-se livre daquele hábito.
O objectivo da sugestão e da visualização é aquele de influenciar o subconsciente na vida quotidiana. Mas esta operação pode ter êxito somente se o paciente o deseja verdadeiramente.

A hipnose é uma experiência desagradável?
A maior parte dos indivíduos hipnotizados descrevem-na como uma experiência bastante agradável, no decurso da qual se tem a sensação de uma extensão da consciência.

Quanto tempo dura a hipnose?
Uma sessão de hipnose, geralmente, não dura mais de uma hora. A duração de uma terapia depende de muitos factores, assim como das motivações e das expectativas do paciente.
O sucesso da terapia está subordinado ao empenho do paciente em enfrentar o próprio problema (a abstinência do tabaco ou o excesso de peso, por exemplo).
A sugestibilidade varia segundo os indivíduos, mas é possível treinar-se para alcançar mais rapidamente o estado de transe. O terapeuta pode também ensinar ao paciente a auto-hipnose, de maneira que este possa prosseguir sozinho o tratamento.

Complicações

Normalmente não existem complicações. No final da sessão o hipnotizador induz verbalmente o despertar. Pode acontecer, muito raramente, que um paciente não deseje acordar. Algumas pessoas são refractárias à hipnose e por conseguinte esta terapia não terá nelas nenhum efeito. Por vezes é difícil visualizar as causas de certas angústias, sobretudo no caso de indivíduos muito deprimidos ou frágeis.
Muitas pessoas colocam na hipnose um excesso de expectativas e correm o risco de permanecer desiludidas.

ATENÇÃO
A hipnose não cura doenças como tumores, infecções, etc. Devem ser condenados aqueles que aconselham a hipnose como remédio miraculoso.
A hipnose com objectivos terapêuticos é praticada pelos médicos, nos consultórios ou no hospital, seguindo uma série de regras deontológicas e profissionais muito rígidas.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Auriculoterapia

O que é a auriculoterapia?
Trata-se de um método diagnóstico e terapêutico que tem o objectivo de aliviar a dor e curar o corpo intervindo sobre a orelha.
Em prática aplicam-se na orelha agulhas seguindo uma espécie de mapa, no qual cada ponto particular corresponde a um determinado órgão do corpo. Este método parece ser capaz de melhorar a resposta do organismo a algumas perturbações funcionais e de reforçar as suas defesas. 

A auriculoterapia era já usada pelos antigos egípcios e, desde o século IV a.C., também na China. Na sua forma moderna foi introduzida há cerca de quarenta anos atrás pelo médico francês, o Doutor Paul Nogier, que juntamente com outros estudiosos elaborou uma terapia com base na exististência na orelha de pontos de correspondência para determinadas doenças.
Sucessivamente, baseando-se em investigações realizadas por médicos europeus, chineses e americanos, se acabou por redigir um mapa pormenorizado da orelha, hoje utilizados pelos auriculoterapeutas de todo o mundo.




Quais são as indicações da auriculoterapia?
Os campos de aplicação da auriculoterapia são muito diferentes entre eles: segundo os seus apoiantes, esta técnica consentiria, entre outras coisas, em aliviar a dor, mas seria igualmente eficaz contra as perturbações do sistema neurovegetativo e contra o tabagismo, para além de potenciar o efeito de numerosos medicamentos.


Quais são os limites da auriculoterapia?
A auriculoterapia não é capaz de curar as doenças orgânicas, mas pode ser usada em caso de perturbações funcionais e de dores. É oportuno recordar que - como para outras medicinas naturais - muitos atribuem os seus efeitos a mecanismos de auto-sugestão e à indução do relaxamento.

Como se pratica a auriculoterapia?
Só uma identificação preventiva da perturbação permite utilizar o mapa da orelha com uma cognição de causa.
O auriculoterapeuta pode descobrir as zonas dolorosas da orelha através de palpação ou servindo-se de um aparelho eléctrico para procurar os pontos sensíveis, e deste exame, obtém indicações úteis para a localização de eventuais doenças e para formulação do diagnóstico.


Visto que a forma da orelha é semelhante à de um feto de cabeça para baixo, a determinação da correspondência entre os pontos auriculares e as partes do corpo é efectuada baseando-se nesta analogia: o lobo, por exemplo, representa a cabeça.



Terapia
Uma vez identificada a perturbação e os pontos auriculares correspondentes, o terapeuta executa uma desinfecção cuidadosa da orelha; em seguida, introduz uma agulha de ouro, de prata ou de um outro metal precioso até uma profundidade de cerca de 2mm no ponto pré-fixado, sobre o qual se pode intervir também mediante ímanes, correntes eléctricas e massagens auriculares.
Inicialmente, as agulhas devem permanecer enfiadas por cerca de 8 minutos, mas este tempo deve ser reduzido se o paciente se revela particularmente sensível.



Na maior parte dos casos, é necessário prever pelo menos cinco sessões, que devem ser realizadas a intervalos de poucos dias uma da outra e que prevêem a aplicação de três a seis agulhas.

IMPORTANTE
Deve absolutamente evitar-se a prática de auriculoterapia sobre si mesmo: convêm dirigir-se a um dos muitos terapeutas peritos em medicinas naturais que praticam auriculoterapia.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

Auto-sugestão

O que é a auto-sugestão?
  

A auto-sugestão é um método que permite ao indivíduo concentrar-se intensamente num objectivo que pretende alcançar.

Existem vários métodos de auto-sugestão utilizados com objectivos médicos para permitir ao paciente a sua participação activa no processo de cura física ou psíquica.

O princípio da auto-sugestão é muito simples: o paciente consciencializa-se de conter em si próprio a força para curar uma doença e readquirir saúde.
Durante a fase de aprendizagem, que pode ser mais ou menos longa, o indivíduo vai adquirindo progressivamente esta convicção, até que esta passa a agir a um nível inconsciente. Então melhora o humor, desaparecem as depressões e o doente readquire o gosto pela vida.

Do mesmo modo, a preparação psicológica do praticante desportivo de nível profissional baseia-se nos métodos da auto-sugestão.



Como funciona a auto-sugestão?


Através da auto-sugestão o paciente aprende a utilizar técnicas que não conhecia antes ou que não estava em condições de aplicar devido a uma doença. Geralmente, o doente aprende a apresentar-se em aparente boa saúde, transbordando alegria de viver.

Na realidade, estas técnicas nada mais fazem do que confirmar o que diz a sabedoria popular, ou seja que uma pessoa com uma atitude positiva cura-se mais rápida e duradouramente do que quem se deixa desencorajar.


Uma convicção razoável

É muito importante que o paciente engendre uma convicção nova e razoável.

Não tem qualquer sentido utilizar a auto-sugestão para se convencer de coisas totalmente estranhas à realidade, já que a razão exerce sempre o seu controlo sobre os nossos convencimentos. Também, não se pode transformar um ser mediamente dotado num génio unicamente com a auto-sugestão, como certos filmes ou romances gostariam de nos fazer acreditar!




Como se pratica a auto-sugestão?


Para que a auto-sugestão seja eficaz, é necessária uma grande disponibilidade por parte do paciente, que deve estar pronto a dominar o próprio destino e agir para obter a cura. É por este motivo que os candidatos à aprendizagem da auto-sugestão são, em primeiro lugar, submetidos a um exame psicológico para avaliar a força real da sua motivação. Depois deste exame definem-se os objectivos que se devem alcançar. Podem estabelecer-se algumas etapas intermédias ou detectar directamente o objectivo final.


Sob a direcção de um especialista, o paciente aprende a aproximar-se mentalmente deste objectivo utilizando as próprias faculdades imaginárias. No mais simples dos casos, o indivíduo visualiza-se a si próprio numa determinada situação em que actua como ser humano em boa saúde, sem nenhuma restrição.



Muitas vezes escolhem-se situações que representam as aspirações mais profundas do paciente, por exemplo um rendimento desportivo.

Uma vez que o paciente aprendeu a projectar-se nestas representações, deve fazê-lo regularmente e o mais frequentemente possível. Imaginando-se em boa saúde, ele orienta nesta direcção não só o inconsciente, mas também a sua vontade.



Onde nos podemos dirigir para praticar a auto-sugestão?


Em regra, a auto-sugestão deve ser praticada somente sob orientação de um psicólogo experiente ou de um psiquiatra, dado que esta técnica requer conhecimentos práticos específicos em psicologia e psicoterapia, para além de uma boa dose de intuição.

Muitas formas de psicoterapia e as técnicas de relaxamento, como o training autogéneo, contêm elementos de auto-sugestão.

A medicina desportiva oferece um vasto campo de aplicação à aprendizagem da auto-sugestão.

É claro que, nas doenças crónicas e nos doentes terminais, a auto-sugestão deve actuar em sinergia com as terapêuticas médicas clássicas.


Deve-se ter paciência

Para aprender a auto-sugestão, são indispensáveis muita paciência e perseverança. São necessárias efectivamente pelo menos algumas semanas, mas em princípio alguns meses, para conseguir dominar esta técnica, depois de insucessos iniciais. Não é assim tão fácil tornar reais os próprios desejos, mesmo que estes sejam razoáveis.


Campos de aplicação
  • Doenças de longa duração
  • Perturbações crónicas
  • Asma
  • Perturbações neurovegetativas
  • Reeducação a seguir a acidentes, enfartes...
  • Nervosismo
  • Estados depressivos
  • Ansiedade e reacções provocadas pelo stress

domingo, 1 de maio de 2011

Diminuir o apetite


A cromoterapia garante: a cor azul é supressora de apetite.
Está na hora de investir em porcelanas, guardanapos e jogos americanos azuis. 
Esta cor calmante fá-lo comer mais devagar, o que ajuda a perceber quando está satisfeito.


As cores quentes como vermelho, laranja e amarelo, estimulam o apetite e fazem-no colocar mais comida no prato.