Além de ser determinante na prevenção da hipertensão arterial, este tipo de tratamento é também frequente nos casos de pacientes que já sofrem desta patologia. "Nos momentos de agudização, actuamos directamente no sistema cardiovascular, controlando a frequência cardíaca, a dilatação arterial, o que ajuda a minimizar o valor por si. Isto acontece numa fase mais avançada, quando o paciente já está a efectuar tratamento farmacológico e a ser acompanhado por um cardiologista.
A nossa actuação, em parceria com o cardiologista, permite fazer com que a necessidade de recorrer à farmacologia seja menor, isto é, as dosagens e o número de fármacos que são prescritos pelo médico vão diminuindo à medida que a função cardiovascular do paciente melhora", justifica o acupuntor.
Este tipo de tratamento alternativo, que em casos mais avançados da doença deve ser combinado com o acompanhamento de um cardiologista, consiste na introdução de agulhas em determinados pontos do organismo, que vão ter a repercussão desejada, no sentido de controlar e regularizar a situação cardiovascular.
Entre dez e vinte agulhas são colocadas desde os pés à cabeça do paciente, literalmente, e a sua posição varia de acordo com o doente e com o principal factor de risco que está na base da hipertensão arterial . Nos casos em que se verifica esta patologia, potencia-se, igualmente, o relaxamento do paciente. "São colocadas agulhas para tratar a hipertensão arterial e também noutras zonas do corpo, para potenciar o relaxamento do paciente. Cada sessão demora entre 20 e 30 minutos", explica o dr. Artur Morais.
Juntamente com a acupuntura, é quase sempre prescrito, em caso de hipertensão arterial, um tratamento à base de plantas medicinais chinesas, que irão potenciar e, sobretudo, ajudar a manter os bons resultados conseguidos com a introdução das agulhas.
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